A Secretaria Municipal de Saúde realizou uma reunião para discutir ações de tratamento para pacientes pós-Covid, nesta quarta-feira (12/05). O objetivo é montar um fluxo de atendimento para os pacientes que permaneceram internados por Covid-19 e direcioná-los para o Centro de Fisioterapia, onde serão encaminhados para diversas áreas de tratamento. Além da reabilitação pulmonar e motora, a fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e educador físico também acompanharão esse paciente.
A Covid-19 é uma doença infecciosa causada pelo novo coronavírus e tem como principais sintomas febre, cansaço e tosse seca, além de dores, congestão nasal, dor de cabeça, conjuntivite, dor de garganta, diarreia, perda de paladar ou olfato, erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés. Esses sintomas geralmente são leves e começam gradualmente. Algumas pessoas são infectadas, mas apresentam apenas sintomas leves.
“A maioria das pessoas (cerca de 80%) se recupera da doença sem precisar de tratamento hospitalar. Uma em cada seis pessoas infectadas por Covid-19 fica gravemente doente e desenvolve dificuldade de respirar. As pessoas idosas e as que têm outras condições de saúde como pressão alta, problemas cardíacos e do pulmão, diabetes ou câncer, correm esse risco. No entanto, qualquer pessoa pode pegar a Covid-19 e ficar doente”, ressaltou a secretária de Saúde, Claudia Cristina de Deus.
Por este motivo, a reunião visa à recuperação do paciente que, atualmente, conta com um atendimento mínimo da reabilitação pulmonar e motora, porém sem fluxos estabelecidos para todos pacientes. O encontro contou com a presença da responsável pela pasta, do educador físico Ivan Campos, dos fisioterapeutas Ana Paula Gatti, Davi José do Nascimento e Alphonsus Mônaco e da enfermeira Vilma Yamamoto.
“Organizamos um organograma de atendimento que direciona esses pacientes para o Centro de Reabilitação, onde terão fisioterapia respiratória e exercícios terapêuticos. Não existe um tempo preestabelecido para a cada paciente, pois vai depender das sequelas que cada paciente adquire”, destacou Claudia.
FOTOS: Rodrigo Nagafuti – Secom Poá