Iniciativa faz parte do programa Poá + Verde e busca preservar o bioma nativo e melhorar a qualidade de vida nas áreas urbanas
A Prefeitura de Poá deu um passo importante na gestão ambiental ao lançar oficialmente os Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica de Poá e de Arborização Urbana, dentro do programa Poá + Verde. As medidas representam uma resposta concreta às necessidades de planejamento ecológico, conservação da biodiversidade e ordenamento da arborização urbana, em consonância com políticas públicas sustentáveis.
Os planos foram apresentados na manhã desta quarta-feira (30), pela secretária de Meio Ambiente e Recursos Naturais de Poá, Claudete Canada, que destacou o papel estratégico dessas ferramentas na proteção do bioma Mata Atlântica, no cuidado com a arborização das áreas urbanas e no auxílio das questão climáticas. Ela reforçou ainda que os documentos são essenciais para promover um modelo de cidade mais verde, equilibrada e conectada com a natureza.
“É um grande avanço para o município ter estes planos que possam auxiliar no mapeamento da vegetação urbana, definição das espécies adequadas para o plantio e estabelecem diretrizes para poda e remoção de árvores, com importante participação da população no planejamento para adoção de árvores”, declarou.
O Plano de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica de Poá tem como base a Lei da Mata Atlântica (Lei Federal nº 11.428/2006), que estabelece critérios e normas para o uso e conservação desse importante bioma, um dos mais ricos em biodiversidade do mundo, mas também um dos mais ameaçados. O documento visa identificar áreas prioritárias para a conservação, recuperação de fragmentos florestais e promoção de ações de educação ambiental.
Já o Plano de Arborização Urbana propõe diretrizes claras para o manejo das árvores existentes e o plantio de novas espécies, considerando aspectos como infraestrutura urbana, segurança da população e bem-estar climático. Ele contempla ações como o inventário arbóreo, a escolha de espécies nativas adaptadas ao ambiente urbano, regras para poda e remoção de árvores e estratégias de envolvimento da comunidade.
Um dos destaques dos dois planos é a ênfase na participação da população em processos de tomada de decisão relacionados ao meio ambiente urbano. A adoção de árvores por moradores, por exemplo, é incentivada como forma de fortalecer o vínculo entre a comunidade e os espaços verdes da cidade. A inclusão da sociedade civil busca promover o senso de pertencimento e responsabilidade ambiental, além de disseminar boas práticas de cuidado com o ecossistema urbano.
“Quando o morador se sente parte do processo, ele passa a cuidar, proteger e valorizar o verde ao seu redor. Esse engajamento é fundamental para que as políticas ambientais não fiquem restritas apenas ao papel”, reforça Claudete Canada.
